Paz por ela mesma
Faça da vila uma corrente de paz,
Deus que não duvide da comunidade que lá habita,
Onde faz-se a paz conta-se com a paz e espera-se a paz dos bons viventes.
Vamos sem pieguice prosseguir com a quietude do amor aos brutos.
Não adianta emudecer, dar de ombros ou lavar as mãos feito Pilatus.
Por que não esquentar nossas mãos ao abrigo mais próximo e embelezar com atitudes.
Pegue uma criança, embale,aconchegue, dê-lhe seu peito,
Acalantemos um idoso, um pai despretencioso, uma jovem perdida,
Vamos ajudar uma mãe cansada, um menino sem bola, um pedinte sem ilusões,
Façamos a diferença, nossa parte sem guerrilhas e sem vitrine.
Vamos ser o que nós queremos sem demagogia e sem pressa.
Isso faz bem a alma, faz bem a pele, faz bem querer paz.