Letras Vermelhas de Sangue....

Um soldado lutando por seu país

Cercado viu-se por balas de fuzis

Aflito, uma caneta! Ao rádio pedia

A inspiração direto o peito atingira

Os últimos versos de uma poesia

que há pouco havia feito.

É encontrado desarmado, sem vida

Na mão um papel escrito.

Travada a última das batalhas

Entre o soldado e o poeta,

Letras de sangue vermelhas!

Naquele papel escrevera:

“Não acredito na guerra, na morte, em matar, em morrer.

De que valerá a vida sem a ternura de uma poesia escrever?”

Walter Branco
Enviado por Walter Branco em 22/03/2008
Reeditado em 18/08/2020
Código do texto: T912110
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