NO LABIRINTO DA VIDA

NO LABIRINTO DA VIDA

Juliana Silva Valis

Não posso medir os sonhos que tive

No labirinto da vida, dos sentimentos humanos,

Como ventos de amor no mais leve declive,

Monumentos de paz, pensamentos e planos...

Tampouco posso contar emoções como estrelas

Além do céu e do mar, como réquiens de dor,

Só ando nas ruas, no afã de revê-las,

Como estradas da alma que nos tragam amor...

Não saberia dizer, inclusive, a razão

De tantos percalços na realidade insana,

Só sei traduzir esses versos que vão

Transbordando na alma como intrépida chama !