Lembranças que matam.

Fingir que nada aconteceu?

Meus gestos falam por mim.

Como mentir que não doeu?

Meu pranto não tem fim.

Sou só amargura,

minha alma adoeceu.

Procuro encontrar a cura,

uma resposta prá esse mal,

que quer perpetuar enfim

como se fosse normal

sofrer assim.

É fácil entender,

racionalizar,

justificar o não,

fujo sem perceber,

cansei de tentar

fico irracional

bato na mesma tecla

mas a música esqueceu a melodia

toda a promessa que um dia

tocou no meu coração

encheu de luz meu olhar

me fez apaixonar.

Sou tudo que não queria ser

amarga, sem graça

tentando esquecer

toda a sensação

que me abraça,

me aprisiona, embaraça

quero paz no meu coração,

que bate e descompaça

toda vez que teu olhar

cruza com o meu,

aquece minha imaginação

viajo na ilusão

mas é só lembrar,

funciona como um start,

morre em mim

a esperança

um triste fim.

Naiara Barbedo
Enviado por Naiara Barbedo em 13/07/2008
Código do texto: T1078683
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