SAUDADE

Recordo-te Pai... Nas canções de outrora

Belas serestas em noites enluaradas

Das madrugadas, eras o chilrear dos pássaros

Eterno encanto das almas enamoradas

Cantavas a alegria de viver apaixonado

Envolvido em teus sonhos irreais

Um triste lamento de amor à liberdade

Desprendido dos valores materiais

Vivestes sem cobiça nenhuma

Qual mercador de eternas ilusões

Padecestes por nostálgicos enganos

No mesmo palco que ouviu tuas canções

Recordo-te Pai... Feliz por saber viver

Olhar que não sai do meu pensamento

Boêmio cantando ao som da viola

Viajando ao luar como “filho do vento”

Artemis Romni
Enviado por Artemis Romni em 11/08/2008
Reeditado em 02/11/2011
Código do texto: T1123877
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