Lapsos

Noite vazia

Madrugada fria

Busca insessante

Do seu corpo distante.

Noite fria

Lembranças d'um dia

Em teus braços constantes

De carícias triunfantes

Sobre nossos corpos errantes.

Corpos marcados

Entregues ao pecado

De desejo intenso

De prazer imenso

Nos amamos

Do acaso ao caso

Do caso por acaso

Um amor! Doce pecado!

Doce amor intenso

Durou um momento

Perdeu-se no segundo

De um tempo fecendo.

Machucou meu amor, a vida!

Causando feridadas

Deixando vago, magoado

Esse meu coração apaixonado.

Amor que nasceu num olhar

Despedaçou-se sob o luar

Por te ver partir

Para não mais voltar

De repente

Me encontro a chorar

Amor de uma noite eterna

Acompanhados à luz de velas

Nos encontramos a bailar

A valsa do amor, sob a luz lunar

E quando o sol nascer

Recordar-me-ei, ao amanhecer

De tudo que foi e já não é

De um homem e uma mulher

Noite que não volta mais.

Então, o sol perderá o vislumbre

A vida o sentido!

Meu coração perdeu um amor.

Eu fiquei com a dor

Ouvindo com fervor

A saudade gritando em meu peito.

Lembro-me

Já é noite...

Noite fria!

Madrugada vazia...

Lucilene,01.09.08

Lucilene Bispo
Enviado por Lucilene Bispo em 20/10/2008
Reeditado em 16/06/2013
Código do texto: T1238461
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