Aquela rua

Ah! Que saudade tenho daquela rua!

Quando a vejo me vem o desejo de me ver nela brincando

Num passado não tão distante ela existiu e ainda continua existindo.

Mas não se vê mais o que nela se via antes

O movimento das crianças a preenchia nas tardes e nas noites estreladas.

Não se pode voltar aos dias em que a alegria das brincadeiras pueris a preenchia

De pura emoção e vida.

O barulho daqueles dias e noites não se ouve mais não

Somente o silêncio do vazio deixado por aquelas crianças

Naquela rua.

Sonhos oníricos, ébrios, sóbrios; todos os sonhos podem levar

Ora ou outra àquela rua.

Onde o vácuo persiste em roubar

Os sorrisos, pulos e brincadeiras daqueles dias

Em que a vida era vivida com total alegria.

Hoje, só se sente a nostalgia

Que aquela rua deixará até os últimos dias.

Khall Alves
Enviado por Khall Alves em 18/12/2008
Reeditado em 27/08/2014
Código do texto: T1342106
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