Aquela rua
Ah! Que saudade tenho daquela rua!
Quando a vejo me vem o desejo de me ver nela brincando
Num passado não tão distante ela existiu e ainda continua existindo.
Mas não se vê mais o que nela se via antes
O movimento das crianças a preenchia nas tardes e nas noites estreladas.
Não se pode voltar aos dias em que a alegria das brincadeiras pueris a preenchia
De pura emoção e vida.
O barulho daqueles dias e noites não se ouve mais não
Somente o silêncio do vazio deixado por aquelas crianças
Naquela rua.
Sonhos oníricos, ébrios, sóbrios; todos os sonhos podem levar
Ora ou outra àquela rua.
Onde o vácuo persiste em roubar
Os sorrisos, pulos e brincadeiras daqueles dias
Em que a vida era vivida com total alegria.
Hoje, só se sente a nostalgia
Que aquela rua deixará até os últimos dias.