Lembranças de Patos de Minas

As lembranças

De Patos de Minas

Desbravam avenidas

E minam crateras floridas

Na vastidão de mim.

O que ficou nas veias

Faz serpentear no coração

Uma saudade

Que apascenta

Ou arrebenta

Com o que restou

Patos de Minas

É uma sina

É mais que um poema:

Edema incrustado

Na pele que amou

Tenho algumas paixões

E pouco antídoto,

Entre mortos e feridos

Pelo tempo ressurge

A vista postal

Que não escapará jamais:

Patos de Minas,

Suas ruas, suas avenidas.

Amadas lembranças

Descortinadas retinas...

E hoje,

Após tanta espera,

Volto a Patos

Neste momento

- Presente -

Percorro suas alamedas

Relembro os sentidos

Sentindo na pele

O que é ser feliz,

Mesmo de longe.