ainda, te amar...

Ainda posto és encontrar-te nas entrelinhas

De um devaneio perdido de ser esquecida

Linhas doce de algo nunca concretizado

Desculpa, hoje acordei nostalgica demais

Um maço de cigarros, uma doce de bebida

Lembranças perdidas no frio da noite de luar

A quinta estrela redesenha a lástima passada

No sorriso simples da princesa que chorou

Sina de viver, em versos ainda perdidos

Perdidos na partida antecedida pela emoção

Sentir, mesmo que seja esquecido ao adormecer

Amar, mesmo que nunca seja recompensado

Ainda... mesmo quando meus versos falharem

As lágrimas do meu rosto falará em expressão

Saudades sentidas de um amor nunca existido

Pudera eu amar, o que nunca foi, nem será meu.

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 20/03/2009
Reeditado em 20/03/2009
Código do texto: T1497376
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