Saudades de menino
Com o vento das bandas do Norte
Balançando meus cachos e com o
Sol refletindo a morenidade dessa terra
É no pulsar da crisálida que me vem à saudade
Vê-la chegar tão despida e
De intenção desarmada
É por uma estrada nunca imaginada
Que me vai levando a vida...
E me leva sem destino
Aos devaneios de menino...
Houve princesas e bandido e mocinho
A infância da gente é um moinho!
Que o correr da vida faz girar
E eu atravesso o tempo!
Pois em mim quem envelhece é o corpo, não a mente
Permaneço ainda sonhando, tão contente
Com as glórias nunca vividas
Que um dia hei de contar!