A PRAÇA DOS NAMORADOS

Então o poeta pensou

E se perdeu em seus devaneios,

Flutuou entre as auroras boreais

E descansou entre os trigais matutinos.

Rabiscou seus pensamentos aleatórios

E deixou que se convertessem simplesmente.

Uma canção cigana húngara é tocada

Na praça do Largo da Saudade.

E as notas desfilam pela mente

Brilhantemente formadas de uma rapsódia.

Os fragmentos de doces beijos

Trazem o sussurrar dos namorados.

Desce o dia em sua hora declinante.

O som invade a praça e as ruelas.

O poeta se deixa enlevar e sai fugaz

Enquanto no céu desponta uma lua pratedada.

São Paulo, 22 de abril de 2009.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 12/05/2009
Código do texto: T1589694
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