LUA

Abro a porta, saio à rua

vou andar pela cidade

só não posso é ver a lua

que me traz tanta saudade.

Solitária, vejo a lua

refletindo sua imagem

tão brilhante sobre a rua,

tão real...mas é miragem.

Vagando à beira do rio

num reflexo, vejo a lua

n’alma mergulha um vazio,

me mata a saudade sua...

Volto à cama, fico nua...

olho a fresta, fico muda,

se intromete e vem a lua

traz seu corpo e em mim se gruda.

Dáguima Verônica de Oliveira
Enviado por Dáguima Verônica de Oliveira em 20/07/2009
Código do texto: T1709056