LUA
Abro a porta, saio à rua
vou andar pela cidade
só não posso é ver a lua
que me traz tanta saudade.
Solitária, vejo a lua
refletindo sua imagem
tão brilhante sobre a rua,
tão real...mas é miragem.
Vagando à beira do rio
num reflexo, vejo a lua
n’alma mergulha um vazio,
me mata a saudade sua...
Volto à cama, fico nua...
olho a fresta, fico muda,
se intromete e vem a lua
traz seu corpo e em mim se gruda.