ONTEM, HOJE E A SAUDADE

O meu Farrobo, minha terra

tantas saudades tenho de ti

essas meu coraçao encerra

desde que daí parti

Velhos locais como é bom recordar

revendo-me quando criança

hoje, velho devo estar

mas nunca perco a esperança

De um dia de novo te encontrar

pois Deus meu destino marcou

hei-de ainda te abraçar

já que bem longe eu estou

Quero ouvir essa pedras da calçada,

quero sentir o ar fresco do arvoredo

o sino da Sé com sua badala

e seu som como meu folguedo

Recordo com nostalgia

todos esses anos vividos

porém, lá se vai a alegria

perdida nos meus sentidos

Nas horas tristes, sinto a saudade

de tudo o que já vivi

será a fez da verdade

e foi Deus quem assim o quis

ALENTEJANO ORIENTAL
Enviado por ALENTEJANO ORIENTAL em 26/10/2009
Código do texto: T1887486