E essa dor?

Onde havia tanta vida

Um retrato no lugar

Uma cadeira vazia

Um jeito de acusar

E essa dor...

Quem é que pode curar?

O casaco solitário

No cabide a esperar

A fragrância predileta

O frasco por terminar

E essa dor...

Quem é que pode curar...

Um dia no calendário

Uma data a machucar

Uma canção preferida

Ao acaso pelo ar

E essa dor...

Quem é que pode curar?

Um dia, talvez, quem sabe...

Possamos nos encontrar

Mas até que chegue a hora

Essa dor que existe agora

Quem é que pode curar?

MARINA ALVES
Enviado por MARINA ALVES em 12/11/2009
Reeditado em 12/11/2009
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