QUANDO O CHÃO FOGE

É pisar no vazio do infinito.

Ouvir o eco de um inaudível grito.

Desemaranhar correntes de sonhos

É contabilizar perdas e ganhos...

É querer apagar literalmente a dor

Neste caminho, antes, perfumado de flor.

Sufocar cada gota deste triste momento real

E quem sabe assim ouvir marchinhas de carnaval.

Tantas que já desfrutamos alegremente

Mas você se foi tão repentinamente...

Em busca de sua colorida alegoria

Para nós o que marcou foi sua alegria;

A bondade do teu enorme coração

Quanta saudade querido amigo, irmão

Continuaremos pisando este chão

Enquanto você de Deus segura a mão.

Para o amigo Fernando Luiz que pegou sua nave e nos deixou molhados de saudades. Fica em paz, amigo!!! 15.05.10.

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 19/05/2010
Reeditado em 19/05/2010
Código do texto: T2267499
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