As teias da indiferença

Meus olhos se prendem no infinito

Ao buscar-te em tardes serenas

Lágrimas sentidas

Misturam-se ao orvalho

Das verdes campinas...

Onde antes era o nosso recanto

Repousa teu espírito

Na sombra da nossa colina...

Lá apenas um velho santuário restou

Onde as teias da indiferença

Vão tecendo o abandono

Matando as lembranças que lá ficou...

Shirley Alab
Enviado por Shirley Alab em 01/06/2010
Código do texto: T2294323
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