1311

Um numero, quatro digitos, sentidos infinitos,

As dezena, as centena, todas vazias,

Meu desespero grita, meu medo cresce,

Cada dia esse numero aumenta,

Sem fim, sem misericordia, sem tregua.

Preciso o tempo de uma musica,

Terminar esta poesia,

Nessa noite, antes do fim,

Fim de hoje, fim de 1311,

Para comecar meu 1312.

Habituado ja acredito eu,

A contar e recontar todos os 1311,

Saudades quando vivia sem ele,

Saudades quando contava alegremente,

O proximo nascer do sol...

Quase terminando meu 1311,

Brevemente poderei voltar ao tempo,

Sonhar com lembranças desenhados a lapis,

E coloridos com a imaginação,

Antes de perceber meu 1312,

Posso estar de volta para antes do zero....

Hoje, decimo nono dia do mes sete do ano de dois mil e dez...

Dia 1311...

SemDestino
Enviado por SemDestino em 19/07/2010
Reeditado em 20/07/2010
Código do texto: T2387961