A Janela

Abra-se aquela imagem que se apagou

No teu ventre de sol que como flor regou

Aquela branda noite sem calma que acolhe

Aos que de outros fardos bucólicos escolhe.

Fostes vista na calma escondida da noite pálida

Que te revelou como um nada querer, ou nada

Mas quis ali contigo estar para que me acalmasse

E não estava na noite, mas em você onde estivesse.

Para onde me guiara estrela do sul sem brilho

Que nos cortes finos do doce leite vago no céu

Donde bebi de ti meus gemidos de ninfa prenha de novilho.

Fecho meus olhos para a janela perdida nos teus

Que amanhece sem brilho que perdi em você, agora longe

Pois navego lenho a procura de ti pelos céus.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 08/09/2010
Código do texto: T2484855
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