Des- Caminho!

Des- Caminho!

Caminho...

Des-caminho...

Sozinha, absolutamente...ninguém

A minha espera...no fim da estrada.

Mãos abandonadas, inseguras...

Olhos cegos ...nada observam,

Não há passado, nem presente.

In-delével futuro!

Sigo...

Sozinha...estrada incerta...deserta.

Nem uma mão para ferir...nem tão pouco acariciar.

Sozinha...

Caminhos incertos...

Estradas desertas.

Os sons...

Espalham-se no nada,

As cores...

Camuflam seus tons.

Os alaridos dos pássaros...feneceram,

A algazarra das crianças, perderam-se no esconde-esconde.

A vida...

Deixou seu sorriso escancarado...

Segue com semblante carrancudo...

Sem sol...

Tateia diante das adversidades ...

Misturam-se...passado e futuro,

Diluindo-se o presente.

Na ausência deste presente,

Eu que nasci para fazer versos...

Muitas vezes desconexos...

Encontro-me...

À beira deste labirinto chamado vida,

Onde as águas deste rio...

Me chama...me chama...me chama...

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 11/10/2010
Reeditado em 11/10/2010
Código do texto: T2550164
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.