Barrancos que um dia me apoiei

São incoerentes todas as declarações

Que fiz outrora

O que importa é mais que o incomodo

De te ouvir dizer adeus

Não devias partir

Devias tomar posse do seu local

Daquilo que está reservado

Nada mais que nada

Nada menos que tudo

Acaso as pedras sempre estiveram aqui?

Ou tropecei por acaso

Nesses barrancos

Que um dia me apoiei?

Você partiu hoje para voltar depois?

Ou veio para não retornar outra vez

Diga-me sobre o curso da vida

Quero ouvir novamente sua ínfima sabedoria

Despida da mediocridade

Que lhe cercava anteriormente

Qual é o final de todos esses acontecimentos

Para onde vamos além de um deserto árido

Marcado por revezes sem fim?

O Poeta Realista
Enviado por O Poeta Realista em 28/01/2011
Código do texto: T2758033
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.