Despedida

Despedir-me de você é como arrancar um pedaço de mim,

viver entristecido, dor que não tem fim...

Fugi dos teus olhares, tentei deixá-la à sorrir,

enganei meus sentimentos, virei as costas e parti.

O silêncio se tornou minha companhia, meu refúgio, minha covardia,

que me alimenta quando preciso, que me compreende todos os dias.

Deixo a vida me levar por esses caminhos escondidos,

cada vez mais longe de ti, mas, tão perto do infinito...

Que consiga superar tal angustia gritante,

que sufoca meu peito e me faz viajante.

Da despedida fica meu amor, incondicionalmente vibrante,

espalhado pelo meu corpo, tão teu, amante...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 14/03/2011
Reeditado em 14/03/2011
Código do texto: T2848126
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