O Cego II
Um amor assim sincero
Discreto, ao mesmo tempo bem claro
Bem singelo
Na pura carne que imploro
No início era o fim
Uma praga no nosso jardim
Um perfume inodoro
Não foi sempre assim
Fiz de tudo um muito
Dei um pulo a frente
Na lembrança um coito
agora, já, urgente!
No final de certo
O incerto funcionou
De longe ficou perto
O cego enxergou.
André Anlub
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