Papel em Branco

Ela sempre com seu jeito me comove

Aflito, meu coração quase explode sem calma

Emoção do amor ao extremo

Chicotadas nas nádegas da alma

Universo de intensa reflexão

Penso nela dia a dia, pernoites

Falando sozinho, rolando no chão

Uma loucura que me rasga o corpo

Um vazio nessa grande obsessão

Fixo olhar no telefone que é mudo

Variando com meu relógio, inimigo

Só queria seu suor, ser amigo

Despedaço minha razão de viver

A nobreza que há tempos me deixou

Irrelevante é saúde e paz

Amor próprio não considero existente

A tristeza sou eu mesmo quem faz

As vezes não sei porque me engano

Essa pessoa não existe pra mim

Se me flagelo é só em pensamentos

Se me desgraço só na mente me arranho

Vou lhe dizer porque isso ocorre

Quem me socorria já está no seu fim

Inspiração, quem foi que disse que não morre

Já está sucumbida e enterrada no jardim

André Anlub

Site: http://www.poeteideser.blogspot.com/

Meu Livro: Poeteideser (Poeta Hei de Ser)

Contato: andreanlub@hotmail.com