LAÇOS

Morena da boca pequena

Qual fruto macio, que um dia beijei

Seus olhos tão rasos, olhando o regaço

pensando nos sonhos, que um dia sonhei

És pura, inocente e frágil

Mas, a pequena, jamais terei

Não por piedade, insensatez, ou...

Não!, Não!, Não mais verei

A bela morena, daquela senhora

Vivendo nas águas, que eu naveguei

Oh, dona senhora, proteja a pequena

Da pele morena que traz consigo

As marcas profundas do amor que é só meu.

Amando vejo a morena, sua boca pequena,

Seus olhos tão doces, sentimento profundo.

E vejo a senhora com minha morena, nos braços a atracar.

Ali, sentimento fiel, perfeição desejada.

Aqui, pensando na amada e saudade de mundo.

José Carlos Santos
Enviado por José Carlos Santos em 23/11/2006
Reeditado em 14/07/2007
Código do texto: T299257