OUTRORA

O outrora da inocência,

com seu brilho de pureza,

atualmente perdida,

malgrado nós, esquecida;

o outrora dos luares serenos,

de estrelas piscando,

de madrugadas calmas

e sem assaltantes;

o outrora das românticas

serenatas sob as estrelas,

do silêncio quebrado

por melodias de amor

que calavam fundo n'alma;

o outrora tão longe,

distante como o infinito,

olvidado, jogado ao passado.

Que doce e triste saudade!

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 27/07/2011
Reeditado em 28/07/2011
Código do texto: T3123226
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