À MARGEM DA SAUDADE SENTEI E CHOREI

“Corrinha de Vó”, Oxalá Deus ouvisse

Hoje, em mérito, a minha voz

E à plêiade dos anjos se unisse

Para trazer aqui você pra nós!

No caleidoscópio, no vão do tempo,

A tua falta, amiga, não me satisfaz.

Quereria que regredissem os momentos

Que as contingências deixaram pra trás!

Pudéssemos ter, todos, um distintivo

E, no elã do sonho, sermos imortais,

Qualquer coisa análoga, um dispositivo

Pro que fora antes, que agora não é mais!

Mas quero! Vejo uma luz esplêndida

A aureolar o teu cândido rosto!

Catarse?! Em meu peito abre-se a ferida

A expiar, pois, o sentimento deposto!

(à Maria do Socorro Fernandes, IN MEMORIAM, em 28/10/1999)

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 08/08/2011
Reeditado em 08/06/2023
Código do texto: T3146549
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