SE EU PUDESSE

Se eu pudesse,

Inventaria uma forma de reinventar a fantasia.

Mergulharia infinitas vezes ensta sua agonia de me ter distante neste seu dia.

Ao ouvir sua voz por telefone, algo me consome.

Somo siameses de uma mesma dor,

Que poeticamente intitula-se "AMOR".

Saudades eu sinto as mesmas que você de mim.

E assim, vamos enroscando os nós neste tricô de um amar sem fim.

Se eu pudesse ...

Aí eu estaria.

Pra te ver sorrir, cantar e te encantar com os versos de minha poesia.

Nesta sessão de mútuo delumbramento.

O cárcere da separação seria esquecido no mais longíquo pensamento.

Se eu pudesse ...

Nunca mais te diria adeus.

E manteria minhas mãos entrelaçadas ao destino seu.

Gritaria bem alto, para que não houvesse dúvida e nem engano.

Diria nítido em em perfeito tom: É este o homem que amo!

Se eu pudesse ...

Se eu não tivesse que esperar.

Ah! Como é doído fingir não te amar.

Ter meus lábios tão mudos,

Fazer meus ouvidos surdos.

Sentir sua falta e nada dizer,

Chorar minhas lágrimas para dentro do meu ser.

Ah! Se eu pudesse!

Te teria já, agora.

Pois meu eu já no seu a muito mora!

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 12/12/2006
Código do texto: T316237