Árvore dos Sonhos

Saudades de ti AMEIXEIRA!

Com teus frutos eras toda amarela.

No frio, tão bela!

No fim, quão verde.

Nunca singela.

Aos meus doze

separaram-nos.

Fiquei sem teu doce fruto

-meus sonhos-

Lembro-me daqueles anos que vivi

ora sob tua ramagem

ora sobre teus galhos.

Em teu braço cordas para a gangorra

que embalava devaneios de criança.

Em outro, a minha corda firme – nunca bamba - ou meu trapézio.

Na copa, o meu navio em que eu lhe transformava.

Ou o farol de onde eu observava toda vizinhança.

Sempre será a minha árvore

que frutifica saudades e sonhos

-e este sempre, lhe juro, será para SEMPRE mesmo.

(os sempres sempre acabam, fato)

L.L. Bcena, 07/06/2000

POEMA 551 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 13/11/2011
Código do texto: T3333136
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