O FLAGELO DE UM AMAR...

Hoje a tristeza ancorou em meu coração...

Sinto muita saudades tuas, e como sinto,

Em nenhum minuto sequer consigo sossegar...

Teus doces olhos amendoados estão em todos lugares...

Tua voz ecoa nos meus ouvidos me fazendo um ardente

E doloroso sonhar...

O perfume que tu usavas na ultima noite de amor,

Ainda está entranhado em meu corpo,

Levando-me a te desejar mais e mais,

Em um gostos e saudoso sonho do amar...

Paira um medo aterrorizante de perda,

Em meu sofrido coração...

De não mais poder ti ver,

De não mais poder escutar tua doce voz...

De não mais poder a ti chegar

Ou vir à ti amar...

A ausência do calor do teu mui belo corpo,

Não vou poder suportar...

Teus doces beijos que me levavam a sonhar...

Teus dengos envolventes que me faziam delirar...

O que fazer ? Se não posso a te ter,

Pois infelizmente tu não queres mais me amar...

Talvez nunca me quiseste,

ou talvez fui mais um na tua mão...

Fui um bobo ou um pato morto,

Um homem menino cheio de amor,

Sem maldades louco por um eterno amar...

Na tua arte de seduzir envolver

Tu foste fatal,

Te saciando teus desejos,

Usas-me para te realizar

E depois só foi despensa

sem nenhum constrangimento...

Quando pude olhar bem dentro dos teus olhos

Me mostrasse que eras,

nada daquilo que eu conheci um dia...

Com tuas palavras de adeus,

Mui simples e singela, mas mui bem preparadas,

Trabalhadas nos mínimos detalhes...

Foste muito má e astuta com meu pobre coração...

Como uma cobra naja

Que hipnotiza sua presa

Dando o bote que é fatal

Em sua vitima,

Assim mesmo o fises-te

Com que estava por ti a sonhar...

Sem uma resposta convincente

Ou consideração ao amor que um dia ti dei,

Hoje tu me desprezas como trapo sujo,

Me fazendo de gato e sapato..

Me jogas ao relento,

Como um papel usado

Largado ao lado do vaso...

Assim me excluir-se de tua vida,

Sem se quer uma pura converça

Olho no olho,

Nem uma despedida lipa e clara

Mas com um despeso frio e calculista,

mui bem arquitetado, nos mínimos detalhes...

Hoje para mim os minutos são horas...

Os dias, se tornam semanas...

E as semanas se tornam anos..

Peito apertado de tanta dor e sofrimento,

Um pobre coração em flagelos..

Os meus olhos inchados de tanto por ti chorar...

Teu adeus foi árduo...

Me abandonas-te em minutos

Com palavras que guardarei até o

Desfalecer do viver,

De uma mulher fria e calculista,

Quando tu astutamente,

Iludiu-me com tuas historias

De sofrimentos, enganos e dor...

Foste mui esperta e mui maquiavélica

Apunhalando-me direto no peito,

No objetivo do meu coração,

Que foi fatal...

Acabando por vez com a minha vida,

Meu viver,

Meu amar,

Meu sonhar

E o meu desejar...

Mais uma noite está a chegar ,

ponho em meus versos a realidade

de um sofrido amar...

Na minha cama vazia,

Leito de dor e sofrimentos,

Onde as lágrimas correm

Ardente na minha face...

Estou no vale das lamentações,

O real repouso da angústia

Do meu ser,

E no travesseiro da dor...

O dia já amanhece...

O sol desponta no horizonte

Depois de uma noite em claro,

Por estar a ti a esperar ...

Com o amanhecer vem o sol

Repleto de raios de esperança

De reaver meu minha paixão e o real amor...

Com o cantar dos pássaros

Com ele vem a esperança

De um dia voltar a te ver

E que sabe poder sentir teu amar,

Doce esperança quase impossível

Que vivo a sonhar....

E agora,como poderei voltar á escrever poemas,

Pois a minha musa do meu inspirar, me dispensou,

Deixando-me no mar das lamentações,

Na realidade nua e crua,

Do abandono e do depresso,

Sem piedade e sem um dó...

Von Buchman
Enviado por Von Buchman em 18/02/2012
Reeditado em 18/02/2012
Código do texto: T3506243