PROGRESSO

Ao pé da figueira sentei a divagar...

Os braços estendidos: a vida a saudar;

A mente refrescada...

Deixei-me levar...

Pus meus braços na cabeça

E os pés quis esticar.

Feito isso, assim fiquei.

Fiquei assim desse jeito,

Muito tempo...

Muitas horas...

Minha infância.

Uma voz metálica me despertou:

“Senhores passageiros do vôo para Natal...”

Nesse momento, a minha viagem acabou.

Voltei ao meu trabalho!

Carmen Rubira
Enviado por Carmen Rubira em 18/01/2007
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