PROGRESSO
Ao pé da figueira sentei a divagar...
Os braços estendidos: a vida a saudar;
A mente refrescada...
Deixei-me levar...
Pus meus braços na cabeça
E os pés quis esticar.
Feito isso, assim fiquei.
Fiquei assim desse jeito,
Muito tempo...
Muitas horas...
Minha infância.
Uma voz metálica me despertou:
“Senhores passageiros do vôo para Natal...”
Nesse momento, a minha viagem acabou.
Voltei ao meu trabalho!