Saudades...

 
É uma dor que se sente no peito,
Que não se sabe direito...
Se as saudades matam,
Se as saudades somente
Apertam o peito!...
 
Sei que sentir saudades,
Mistura-se com o prazer
E com a felicidade dos tempos vividos,
Tempos jamais esquecidos,
Vivos e latentes em nosso peito!...
 
Lendo e relendo as belas
Novas e antigas mensagens,
Debruço-me sobre o velho álbum
De velhas e novas fotografias...
Vejo-me abraçado a felicidade
Que horas estive junto de ti!...
 
Inundo os meus olhos,
No canto da minha boca um sorriso triste...
Na garganta um nó,
Que se desfaz quando
Tartamudeio  o teu nome!...
 
São estas saudades!...
Que me invade o peito,
Que não sei se é direito
Se as saudades que batem no peito
É este amor infinito e pleno
Que sinto por ti!...
 
Saudade, é à vontade de ver outra vez!
Saudade, é à vontade de ouvir outra vez!
Saudade, é à vontade de sentir outra vez...
O amor que o tempo, ao longo do tempo
Nem mesmo a saudades o desfez!...
 
Amo-te...
As saudades por si
Elas as saudades falam por mim...
O quanto sofro por ti!...

 
 
Horas felizes que me alegram o coração,
Quando fito por tempo infindo a tua imagem
Fixada em uma tela fria de computador...
Mais dou-me  por feliz e que  por meu desejo
Torna-a viva em minha mente!
Embora não esteja presente,
É em mim latente a certeza
Que tua existência física
Transcendem todos os planos
Dos simples mortais!...

Amo-te... Amo-te, te amo
 



Francisco Rangel
Enviado por Francisco Rangel em 18/05/2012
Reeditado em 23/07/2012
Código do texto: T3675558
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