Dificilmente ao quadrado

Realmente não era fácil,

Dificilmente ao quadrado,

Complicadamente elevado ao cubo,

E se hoje eu te perturbo,

E assim eu descubro,

Maldosas anedotas,

Que fere e imora simples faladas pelas costas.

E assim me despenteio,

Puxando os meus cabelos,

Onde está estendido o meu novo fraque,

Me remete as velhas Doses de conhaque,

Que me queima o corpo, e não me arde.

E a taça do espumante champagne,

Liquidamente elegante,

Espatifados ao cacos,

Nossos pontos fracos,

Que nunca mais serão montados.

Tal qual um quebra cabeça,

Espalhado pela mesa,

Eu te peço e não me empresta,

Algo que encaixaria com a minha peça,

E ando assim andando pela metade,

Agora é tarde

Não chamo mas na porta de onde não tenho as chaves.

Edilson Alencar
Enviado por Edilson Alencar em 05/06/2012
Código do texto: T3707488
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