Agreste

Lá longe no meu agreste

possuo eu um sertão,

de tão belo, vasto e imenso

tão qual meu coração.

Lá deixei uma morena:

Minha, cabocla, pequena.

Se infeliz hoje estou

sei que não sempre sou

pois lá no meu sertão...

deixei meu coração.

Ah cabocla minha

que saudade de sua boca

do tempo que eu a tinha.

Se na vida inunda a seca

não acostumo com a perda.

Se me falta o coração

Eu quero o meu sertão!

O tempero do agreste,

a terra que me competi.

Barbara Antunes
Enviado por Barbara Antunes em 08/02/2007
Reeditado em 07/01/2009
Código do texto: T373936
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