Um sopro

E o frio que vem da janela

É o sopro dela me dizendo da sua ausência

E o barulho quem vem de lá

É ela me atormentando o sono

Pra que não sonhe outro sonho de alguém

E as novas crianças lá fora brincando

É só um jeito doce dela me dizer que continua lá

E meu poema de todos os dias

É só meu jeito errado de dizer

Que a vida sem você é só prosa sem graça

Pedro Hermes
Enviado por Pedro Hermes em 23/07/2012
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