Cálice amargo que não tem fim
Travo na garganta, embargo
...mal consumado a me consumir
esperança vã de leveza d’alma,
outros amores, outras dores
... De certo, calmas.
O vinho primeiro, embriagador deixou-me ébria.
Insano, flame... Louco e terno é esse amor.
Por vezes céu... outras, inferno!
Bebo d’outras fontes, ó insaciável sede...
Da água barrenta à cristalina
Jamais esqueço essa dor infinda
Ou, o momento atroz
... Espada de carne abriu-me a ferida
amargor... Cruel partida!
O trabalho Cálice transbordante de EstherRogessi está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.