Cálice  amargo  que não tem fim

Travo  na garganta, embargo

...mal consumado a me consumir

esperança vã de leveza d’alma,

outros amores,  outras dores

... De certo, calmas.

O vinho primeiro,  embriagador deixou-me ébria.

Insano,  flame... Louco  e  terno é esse amor.

Por vezes céu...  outras, inferno!

Bebo  d’outras fontes, ó insaciável sede...

Da água  barrenta  à cristalina

Jamais esqueço essa dor infinda

Ou, o momento atroz

... Espada de carne 
abriu-me a ferida

amargor...  Cruel partida!


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EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 19/08/2012
Reeditado em 26/02/2014
Código do texto: T3837720
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