A CASA TORTA
Agora nada importa,
Quantas vezes passei pela porta
Nos dias frios ou de verao
Quando chegava Novembro
Corriam ao som de Batedeiras
Corre, corre no quintal
Ao festejar a infancia,
Ouvia se musicas de interior
O tempo foi passando
E cada dia mais passei... pela porta...
A casa humilde porem levantada aos prantos,
Talvez lagrimas, talvez lamento..
No momento nao estive la... Mas passei pela porta...
Adorava ver o que via..
Apesar do Tempo nunca dar um tempo..
Tudo de unico foi embora...
E nao tem substituto
Olho agora a casa Torta
E sinto um vazio..
Vejo tristeza.. que antes parecia uma casa de Loucos...
Hoje parece um velorio constante
Onde antes havia risos, gritos...
As musicas... o varre, varre
O choro de criancas, o cheiro de cafe...
Tudo se foi...
E eu ...??? Fiquei ...
Agora raramente entro na casa ...
Que alem de Torta agora ficou morta...