SEU NOME É SAUDADE!

A saudade é concisa de que quase sempre

Não temos domínio e somos absorvidos pelas emoções

A vida nos impõe a constantes privações e lacunas interiores

Na tentativa de cativarmos alguém

Pois não delegamos nenhum tipo de poder

Acerca do sentimento do outro

Nada corrompe mais nossa alma

Que a não conformidade

Bate uma sensação de impotência

Insuficiência para recomeçar

Não fui capaz de satisfazer as expectativas

E hoje me sinto subtraída... sem a sua existência

A nostalgia evidencia minha aliada... a inquietude

Que obstina a conservar-se viva e atuante em meu ser

Arrebataste parte de minhas entranhas, nada mais conflitante

Quimeras já não mais têm o poder de entorpecer

A covardia têm se sobreposto diante qualquer emoção

Dou vazão a abnegação para atenuar a minha dor

Que não me ouças revelar : tenho a percepção referta

De que a memória conserva lembranças que não se aniquilarão

E que você!

Jamais deixará de ser o espectro de minha alma.

Cristina Siqueira
Enviado por Cristina Siqueira em 24/10/2012
Código do texto: T3949199
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