Andanças distantes

Ao andante distante

Restou caminhar por muito tempo

Rondando sozinho

Essa imensidão.

Lá distante por trás dos ciprestes

Seus filhos todos olham por detrás

Das janelas empoeiradas

A fascinação lassiva deste pobre ser.

Levanta – se as bandeiras

Tremulando ao vento

Que corteja manso e lento

O velho retrato.

As forquilhas de ouro

Que brilham nesse solstício de inverno

Fazem da parada constante

A sina do triste andante.