O Solo Sagrado e os Campos Dourados

Neste Solo Sagrado deposito as preces

As lembranças de toda minha existência

Todas as odes poéticas que bem mereces

Minha lembrança da doce e distante infância

Neste Solo Sagrado, salgo-o com meus olhos

Agora úmidos pedindo mais que tenho merecido

Mas que tenho precisado nesta vida aos abrolhos

Ao som do mar devoto meu canto já perdido

Buscando os perdidos campos dourados

Aqueles que me fizeram feliz e cheio de riquezas

Foram tempos inocentes e já passados

Perfeitos, simples e felizes, tempos de purezas

Com as mãos toco a terra deste solo perfeito

Deste mundo criado pelo Pai, desgastado por nós

Sinto Sua presença aqui, como fosse do rio a foz

Como fosse meu pedido choroso já aceito

Talvez eu me levante e vá aos campos dourados

Onde me lembro do sorriso que me fazia feliz

Onde me lembro de dias de Sol, sem cicatriz

Sem ferimento, era o meu momento, eram dias celebrados.

Lord Brainron

"tenho certeza que quem vai além do bojador entenderá a terça parte"

lordbyron
Enviado por lordbyron em 13/11/2012
Reeditado em 13/11/2012
Código do texto: T3983960
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