ruas aflitas
as ruas estão inertes...
o morno dia vem
carregando expressões de momentos,
pequenos sigilos escondidos.
as ruas estão silenciosas
e percorrem distâncias
entre uma palavra e outra...
olhares perdidos no asfalto
as ruas se voltam ao horizonte
e nada consideram
os hesitantes saem
e deixam de realizar.
pouco a pouco vão se retirando,
não se envolvem
e esquecem de ter
um olhar de compaixão.
São Paulo, 7 de novembro de 2012.
Marcela de Baumont