RASTROS DE SANGUE
Ysolda Cabral
 

 
Dia morrendo...
No Céu rastros de sangue.
Perco-me sem  horizonte;
Saudade devora.
 
Ah, saudade!
Danada de doída,

Não se justifica,
Nem se identifica,
Mortifica!

 
A tristeza dá risada,
E como dona do pedaço,
Tripudia do beijo não dado,
Do abraço...

 
Parada,nocauteada.
Haja dor que maltrata!
Não sou de aço...

Do faz de conta da vida
Me desfaço.