Promessas
Promessas!
Quando as escrevi,
as perdi entre os lamentos,
e elas se ausentaram
de mim, soluçantes.
Promessas!
Estavam tão próximas
e, a um só instante,
se distanciaram assim,
apáticas, incomunicáveis.
Promessas!
Todas gravadas na memória
de quem as rejeitou
e que, depois, as procura
entre os mesmos pedaços.
Promessas!
Talvez voltem a agir,
tenham mais realismo
e se tornem tangíveis,
com o proceder esperado.
São Paulo, 24 de janeiro de 2013.