Promessas

Promessas!

Quando as escrevi,

as perdi entre os lamentos,

e elas se ausentaram

de mim, soluçantes.

Promessas!

Estavam tão próximas

e, a um só instante,

se distanciaram assim,

apáticas, incomunicáveis.

Promessas!

Todas gravadas na memória

de quem as rejeitou

e que, depois, as procura

entre os mesmos pedaços.

Promessas!

Talvez voltem a agir,

tenham mais realismo

e se tornem tangíveis,

com o proceder esperado.

São Paulo, 24 de janeiro de 2013.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 24/01/2013
Código do texto: T4102136
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