Da Janela
Na noite quente ou na madrugada fria
Vejo a lua muito mais bela
Cada estrela na escuridão se revela
Mostrando que o mesmo no escuro
Não dá para se perder
Nem da vida nem dela
Os vaga-lumes passeiam bem perto
Como estrelas cadentes
Acendem e apagam
Se fazendo presente
Dá até pra escutar
A música que vem do bar
Sanfoneiro puxando o fole
E a viola chorar
De dia, com sol ou com chuva
Escuto e vejo a água correndo
Vindo lá da nascente
As aves bebendo e nadando
Na fria água corrente
As borboletas coloridas
Voando pra lá e pra cá
Parecendo crianças
Brincando de pegar
A sinfonia dos pássaros encanta
Sob a batuta do sabiá
E os beija-flores bailando
Dá vontade de dançar e cantar
Quando o vento sopra forte
Vejo as copas das arvores dançando
Ao som do vento rajando
As folhas mortas pelo chão
Se misturando e se espalhando
O vento está muito forte
Trazendo folhas e sujando a cama
Do chalé vinte e cinco
Da fazenda Raizama
Posso fechar a janela?
Na noite quente ou na madrugada fria
Vejo a lua muito mais bela
Cada estrela na escuridão se revela
Mostrando que o mesmo no escuro
Não dá para se perder
Nem da vida nem dela
Os vaga-lumes passeiam bem perto
Como estrelas cadentes
Acendem e apagam
Se fazendo presente
Dá até pra escutar
A música que vem do bar
Sanfoneiro puxando o fole
E a viola chorar
De dia, com sol ou com chuva
Escuto e vejo a água correndo
Vindo lá da nascente
As aves bebendo e nadando
Na fria água corrente
As borboletas coloridas
Voando pra lá e pra cá
Parecendo crianças
Brincando de pegar
A sinfonia dos pássaros encanta
Sob a batuta do sabiá
E os beija-flores bailando
Dá vontade de dançar e cantar
Quando o vento sopra forte
Vejo as copas das arvores dançando
Ao som do vento rajando
As folhas mortas pelo chão
Se misturando e se espalhando
O vento está muito forte
Trazendo folhas e sujando a cama
Do chalé vinte e cinco
Da fazenda Raizama
Posso fechar a janela?