Nos trilhos da poesia
Foi nas alamedas da saudade
Que te encontrei nas horas
Perdidas da silenciosa noite
Bordadas pela sombra rósea
Da lua.
O vento pálido sussurrava o
Teu nome tirando a incerteza
Do meu viver. Despi –me da
Agonia e te busquei com
Força dependurando todas
As minha ansiedades. Nessa
Noite ficarei a mercê do tempo
Machucada pela a tua ausência
Que sutilmente tirou a serenidade
Das flores que brotam na minha
Imaginação.
Você veio e se foi sem deixar laços
Ou raízes, apenas o mais sublime
Sentimento que brotou no meu
Coração e o teu rosto que ficara
Para sempre na minha memoria.
Fátima Galdino
N esta saudade tu vais me encontrar
O brilho da lua vai te mostrar
S erei um pequena estrela a brilhar
T ens nos poemas o meu universo
R epercurte silenciosamente os meus versos
I Sto sempre será a eterna lembrança
L er é manter o laço, a aliança
H oje, aqui, não deixe a tristeza vencer
O tempo é favorável para trazer
S audosa a minha imagem e suposta presença
D e uma certeza sei que tens
A qui é a nossa morada, digo Amém
P or mais que o tempo passe
O s amigos permanecem no coração
E fonte de luz e de inspiração
S ão memórias que vem e que vão
I nscritas nas alamedas da emoção
A ssim sou mais uma estrela na
constelação.
Angelica Gouvea