Saudades do Brasil
Saudade do meu povo,
E de saber sempre onde ir
e não renovar dia a dia.
De beber com o policial
no bar da esquina
e comprar pão
com o Manoel da padaria.
Da gente do sul,
no meu planeta azul
porque assim o céu deve ser,
esperar cada dia o sol nascer.
E voltar ao meu berço,
minha gente sorridente,
aberta, amiga e quente,
onde se olha de verdade;
Nos olhos.
Ver minha gente sambar,
Os corpos violinados,
As cores , a natureza,
Podendo assim sorrir,
Constantemente.