Navegante

Perdi-me em mim mesmo

meus olhos quentes aguados

que água que desce a esmo

destes rios descalibrados

Ofegante impulso, instantâneo

que demora em si refazer

onda de cais litorâneo

mar que se morrer

Confesso-me navegante

que aporta em rio certo

enquanto suporto, a lancinante

distância de estar perto

Ah enigma frustrante!

irrequieta minha alma suspira

em procura constante

meu olhar te mira...

Em vão...

José Lins Ferreira
Enviado por José Lins Ferreira em 20/01/2014
Reeditado em 20/01/2014
Código do texto: T4657153
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