Navegante
Perdi-me em mim mesmo
meus olhos quentes aguados
que água que desce a esmo
destes rios descalibrados
Ofegante impulso, instantâneo
que demora em si refazer
onda de cais litorâneo
mar que se morrer
Confesso-me navegante
que aporta em rio certo
enquanto suporto, a lancinante
distância de estar perto
Ah enigma frustrante!
irrequieta minha alma suspira
em procura constante
meu olhar te mira...
Em vão...