Meu Lugar

Os automóveis seguem em "paripasso", neste dia incomum.

O coração bombeia o combustível – Sangue em combustão!

Já não quero que o horizonte se perca

E, então, a cidade se aproxima cautelosamente da estrada.

As luzes pontuais atingem os olhos

E estes, em princípio, inundam de rios de emoções o cérebro,

Depois todo o corpo.

Os pulmões, ora vazios, esperam aflitos doses do ar saudoso

Prendo mais um pouco a respiração,

Aperto ainda mais o acelerador!!!

A cidade próxima beija apaixonadamente o asfalto

Escreve poemas em placas.

O horizonte se aproxima... (não quero que ele se perca mais de mim)

20 km, 10 km, 5 km, 1 km...

Últimas palavras antes do aconchego do colo de mãe:

“Seja Bem Vindo a Riachão do Jacuípe”!!!

Minha casa.

Solto a respiração.