Dê-me o teu abraço

Dê-me um colo ou até mesmo um afago,

pois o mundo hoje, esqueceu-se de mim.

As dores e as cicatrizes que na alma trago,

há muito se foram com a esperança do fim.

Dê-me apenas um abraço amigo,

porque meu corpo dilacerado já é dormente.

Sinto minhas forças esvaindo-se a procurar abrigo

e encontrar só o desamor em tanta gente.

Dê-me amigo, uma palavra de fé,

pois com tamanha luta já perdi a certeza.

Tenho andado muito e cansado estão meus pés...

Ando devagar esmorecendo-me de tristeza.

Dê-me, amigo, ao menos um abraço afetuoso,

pois meu coração até perdeu-se de mim.

Deixa-me ficar no teu abraço silencioso

pois vejo em ti, um pouco do mais profano querubim.

(Tanea Fragoso)

Tanea Fragoso
Enviado por Tanea Fragoso em 16/03/2014
Reeditado em 07/04/2014
Código do texto: T4731551
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.