SAUDADE

De repente, de forma insistente
Essa saudade imensa que me assola
Abraço as lembranças, intensamente
Tentando encontrar então respostas.

A noite chega calma, mansamente
Com estrelas pálidas, quase apagadas
Minhas rimas vão perdendo o seu brilho
Escorrem lágrimas na face já molhada.

Lembrei-me de você naquele instante
Procurando recordações em tudo
Nó na garganta, silêncio que embriaga
E sussurros envolvendo a madrugada.

Meus versos e poema emudecem
E tudo escorrega nas minhas mãos
Agora só a aurora me acompanha
E me aconchega nesse mar de solidão.

Denise Alves de Paula
28.02.13