Submersas ao mar

Na ilha sentado não te esqueço, te vejo, num lampejo,

Solitário, tristonho feito um faroleiro,

Te envio sinais ao nada,

Que nada,

Até as rochas que choram pelas ondas,

Molhadas, se iluminam pela madrugada.

Cadê seu barco, navio, transatlântico,

Não sei escrever pelo farol, te amo, te amo.

Artesanal canoa, meu canto ecoa,

Num domingo, fim de tarde, remando à toa.

Avisto águas vivas,

Tartarugas marinhas,

Certamente tranquilas,

Calmamente como eu queria.

Porém te chamo,

reclamo, e clamo,

Minhas canções por um momento ficam,

A veraneio submersas ao mar.

Edilson Alencar
Enviado por Edilson Alencar em 16/07/2014
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